Insistir no erro para quê?
Sendo uma ASA construída ao abrigo do protocolo “Criação e dinamização da Rede de Infraestruturas para o Autocaravanismo do Alentejo e Ribatejo” vaticionamos uma utilização semelhante a todas as outras congéneres instaladas em Portugal com o patrocínio do Turismo de Portugal: vazias por completo desrespeito pela privacidade e operacionalidade a que o turista itinerante encontra nas suas viagens pela Europa.
Em Chãos, Vidigueira e Ponte de Sor (três das ASA com este tipo de controlo de entrada) o CPA teve a oportunidade de dialogar com os autarcas responsáveis e a conclusão chegada foi que tal sistema lhes foi apresentado como moderno e de fácil utilização, o que é desmentido pela fraquíssima ocupação de cada uma destas ASA.
Enquanto se continuam a gastar centenas de milhares de euros em infraestruturas sem a utilidade para que foram concebidas, o CPA mantém-se aberto ao diálogo – com todas as entidades que estão envolvidas neste processo de desperdício dos dinheiros públicos – com vista à obtenção de condições que objetivamente coloquem as ASA ao serviço dos utentes para que foram concebidas.
E é tão fácil corrigir o erro. Basta circular por Portugal e verificar como se faz esse controlo com um simples sistema de acesso a um parque de estacionamento.